sexta-feira, 18 de novembro de 2011
PRAIA PRA INGLES VER ...
Estou enviando para vocês as fotos da Praia de Sepetiba Restaurada, que deveria
agora se chamar Praia Pra Inglês Ver. Isso porque o processo de Despoluição e
Revitalização da Enseada de Sepetiba, é obra para muitos anos. E o truque da lasanha
que eles estão utilizando: uma camada de lona, uma camada de areia,uma camada de lona,
uma camada de areia também demora muuuiiitttto para apresentar resultado, e deve ter
data de validade. A Praia Pra Inglês Ver já foi inaugurada com prefeito e cobertura da mídia.
Mas quando as crianças começarem a querer cavar para construir castelinhos e os farofeiros,com todo direito, quiserem armar suas barracas, como é que fica nessa estrutura
de lasanha???
E não vamos esquecer que o fabricante de lona , que venceu a licitação, que deve ser um
que está rezando pra obra durar,durar, durar....................
Eu passei,ví e fotografei e até lembrei de uma música , do tempo em que tudo ainda era
original e não reciclado ou feito para enganar os incautos:
Um dia a areia branca
Teus pés irão tocar
E vai molhar seus cabelos
A água azul do mar......
(CAETANO VELOSO)
Eu sou jurrásica, mas a Praia de Sepetiba tinha areia,mar,lama medicinal,peixes saudáveis
para o consumo, e até.......pasmem; turistas!
Aproveitem a vista, Carpem Diem!
NO MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA É BOM ANOTAR:
'A Lei para Inglês Ver'
Além de enfrentar o movimento das ruas e das tropas, os interesses divergentes de restauradores e exaltados, os atentados, as fugas de escravos e insurreições negras, o Governo Regencial tinha, também, que enfrentar a pressão inglesa para a extinção do tráfico negreiro internacional. Diversos acordos já tinham sido assinados entre o Brasil e a Inglaterra, limitando o alcance e a abrangência do tráfico negreiro, desde a vinda de D. João para o Brasil. Todos esses acordos ainda não eram suficientes para a Inglaterra, que visava mesmo o fim da escravidão.
Muito se questionava na época, e ainda hoje se continua questionando, os reais interesses dos ingleses para tanta pressão. Alguns afirmavam ser por razões humanitárias; outros, por desejarem expandir mercado consumidor para seus produtos; e ainda havia aqueles que os viam como maneira de tornar mais competitiva a produção de sua indústria açucareira nas Antilhas.
De qualquer modo, essa pressão inquietava o Governo Regencial e sua força de apoio - os moderados - uma vez que a economia brasileira dependia profundamente da mão-de-obra escrava. Pretendendo retardar o mais possível a eliminação dessa força trabalhadora e aliviar a pressão inglesa, o governo promulgou, em novembro de 1831, uma lei proibindo o tráfico negreiro para o Brasil, declarando livres os escravos que aqui chegassem e punindo severamente os importadores. Comentava-se na Câmara dos Deputados, nas casas e nas ruas, que o Ministro Feijó fizera uma "lei para inglês ver".
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